sábado, maio 16, 2009

solidão silenciosa


ando perdido
por ruas e ruelas
por becos sem saídas
ando perdido na solidão
que não teima em desaparecer
resta-me sentar,esperar e desesperar
numa solidão que teima em acompanhar-me
grito por socorro nestes becos escuros,mas só
oiço silencio,oiço os silêncios da solidão
oiço silencio sufocante,que me mata,e que
me da vontade de viver

2 comentários:

anisca disse...

Gostei do poema, Pedro, principal mente das duas últimas linhas:

"oico silêncio sufocante, que me mata, e que me dá vontade de viver"

A vida é mesmo assim... há desertos que temos de atravessar!
Em que tudo parece silêncio, andamos sós na multidão...
... porém, ganhamos uma força inagualável de viver e chegamos ao oasis bem melhor do que partimos!!!

Cat disse...

Gostei muito.

O silêncio às vezes exagera, é demais, não é? Beijinho *