ando perdido
por ruas e ruelas
por becos sem saídas
ando perdido na solidão
que não teima em desaparecer
resta-me sentar,esperar e desesperar
numa solidão que teima em acompanhar-me
grito por socorro nestes becos escuros,mas só
oiço silencio,oiço os silêncios da solidão
oiço silencio sufocante,que me mata,e que
me da vontade de viver
2 comentários:
Gostei do poema, Pedro, principal mente das duas últimas linhas:
"oico silêncio sufocante, que me mata, e que me dá vontade de viver"
A vida é mesmo assim... há desertos que temos de atravessar!
Em que tudo parece silêncio, andamos sós na multidão...
... porém, ganhamos uma força inagualável de viver e chegamos ao oasis bem melhor do que partimos!!!
Gostei muito.
O silêncio às vezes exagera, é demais, não é? Beijinho *
Postar um comentário